Sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, responsabilidade socioambiental, ODS, ESG… Termos e siglas como esses tornam-se cada vez mais relevantes e urgentes para a nossa sociedade. Com a crescente conscientização sobre os impactos das atividades humanas no meio ambiente e nas comunidades, a população vem demonstrando interesse cada vez mais em temas como consumo consciente, preservação do planeta e adoção de hábitos sustentáveis, por exemplo.
A definição da ONU sobre sustentabilidade enfatiza a importância de suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades.
Nesse contexto, o conceito de “tripé da sustentabilidade” representa as três dimensões interconectadas que compõem essa ideia, abrangendo as esferas econômica, social e ambiental. Essas dimensões são fundamentais para orientar ações e políticas que busquem alcançar esse equilíbrio crucial para o desenvolvimento sustentável.
Na dimensão econômica, a sustentabilidade visa garantir o crescimento e a prosperidade das empresas e da sociedade como um todo, sem comprometer os recursos no futuro. Isso implica em práticas de gestão financeira responsável, investimentos em inovação e tecnologia, e busca por eficiência energética e produtiva.
Já a dimensão social da sustentabilidade se concentra no bem-estar das pessoas e das comunidades, promovendo a igualdade de oportunidades, o respeito aos direitos humanos, a inclusão social e a diversidade. Isso envolve a criação de ambientes de trabalho seguros e saudáveis, o estímulo à educação e ao desenvolvimento pessoal, e o engajamento com as comunidades locais.
Por fim, a dimensão ambiental da sustentabilidade diz respeito à conservação dos recursos naturais e à proteção do meio ambiente. Isso pode incluir, por exemplo, a redução da emissão de poluentes, a preservação da biodiversidade, o uso responsável dos recursos naturais e a promoção de práticas de produção e consumo sustentáveis.
Nesse contexto, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) desempenham um papel crucial ao fornecer um conjunto de metas e diretrizes globais para orientar os esforços em direção à sustentabilidade. Os 17 ODS abrangem uma ampla gama de questões, desde a erradicação da pobreza e da fome até a promoção da igualdade de gênero, energia limpa e ação climática.
Para alcançar esses objetivos, empresas e instituições vem cada vez mais adotando boas práticas de ESG (sigla em inglês para “Environmenthal, Social and Governance”, traduzindo livremente para o português como “Ambiental, Social e Governança”). Essas práticas incluem a incorporação de critérios das três áreas citadas em suas operações e estratégias de negócios. Isso pode envolver a implementação de políticas de redução de emissões de carbono, programas de diversidade e inclusão, transparência na prestação de contas e engajamento com partes interessadas.
Dessa forma, empresas e instituições que possuem responsabilidade humano-econômico-socioambiental buscam integrar esses princípios em todas as suas atividades, reconhecendo que o sucesso econômico não pode ser alcançado à custa do meio ambiente ou do bem-estar das pessoas. Elas se esforçam para criar valor compartilhado para todas as partes interessadas, contribuindo para um futuro mais sustentável e equitativo para todos.
Sabendo disso e se preocupando com assuntos tão pertinentes, a Vóka não poderia deixar de ter na sua tese de inovação uma vertical para projetos envolvendo Tecnologias e Negócios Verdes.
Antes de prosseguirmos, é importante recapitular o que são as nossas ‘verticais de atuação’. As verticais são áreas temáticas que guiam nossos projetos e foram definidas através de um estudo de tendências e de cenários. Para além do estudo dos principais mercados de atuação (no nosso caso, saúde e educação), olhamos também para tendências de comportamento e de mercados adjacentes, identificando pontos importantes como longevidade da população, crise climática, aspectos geopolíticos, inclusão de todas as pessoas, entre outros.
Dentre as verticais da Vóka está a de Tecnologias e Negócios Verdes. Com ela, temos o objetivo de despertar o olhar das pessoas para inovações que geram impactos positivos no planeta. Nossas soluções têm essa perspectiva, mas almejamos ir além, criando tecnologias que regeneram danos já causados e produtos e serviços para que empresas evoluam em responsabilidade socioambiental.
Quando falamos em tecnologias verdes, olhamos para projetos e inovações que estejam relacionadas, por exemplo, com o tema de energias renováveis, reciclagem e gestão de resíduos, produtos ecologicamente responsáveis, pegada de carbono e economia circular.
De modo geral, as tecnologias verdes consistem em um conjunto de práticas relacionadas à inovação, que tem o objetivo de buscar constantemente a sustentabilidade. Dessa forma, é possível contribuir de maneira mais responsável com o futuro do planeta.
Podemos citar diversos exemplos. Na categoria de energias renováveis e sustentáveis, podemos considerar tecnologias como painéis solares, turbinas eólicas, biomassa ou outras fontes de energia limpa e renovável que reduzem a dependência de combustíveis fósseis e diminuem as emissões de gases de efeito estufa. Na da reciclagem e gestão de resíduos, encontramos tecnologias de reciclagem avançadas, sistemas de gestão de resíduos inteligentes, compostagem e recuperação de recursos de resíduos que são essenciais para minimizar o desperdício e promover a economia circular.
Mais uma categoria nessa pauta é a de desenvolvimento de produtos e materiais. Aqui, podemos te trazer um exemplo que está pertinho da gente. As borrachas de apagar naturais da Mercur são produzidas a partir do látex das seringueiras, uma matéria-prima renovável. Parte do látex vem do Projeto Borracha Nativa, que apoia comunidades extrativistas do Pará e incentiva o desenvolvimento local e a preservação do meio ambiente. As borrachas naturais estão passando por uma alteração em sua formulação, substituindo uma carga mineral, não renovável, por uma matéria-prima vegetal, a fécula de mandioca. Com isso, passam a ter uma composição até 75% renovável. Dessa forma, a borracha, que tem um papel importante na educação, passa a ter outro significado: o incentivo à preservação dos recursos naturais.
Na Vóka temos como objetivo inovar com responsabilidade humano-econômico-socioambiental. Buscamos otimizar impactos positivos e reconhecer impactos negativos, orientando possibilidades que, além de reduzir danos, regeneram o planeta e impulsionam o potencial humano, gerando valor compartilhado para todo o ecossistema.
Um exemplo de solução criada na nossa vertical de Tecnologias e Negócios Verdes é a Experiência Imersiva “Jeito Mercur”, em que incentivamos pessoas, grupos, empresas e instituições a adotarem práticas que possam contribuir com a preservação e regeneração do nosso planeta. Através do exemplo da Mercur compartilhamos as práticas sustentáveis e de ESG adotadas pela empresa, bem como o engajamento em atividades de impacto social, que promovem transformações positivas nas comunidades.
Precisamos salientar que nosso trabalho nessa vertical está apenas começando! Esse é um movimento contínuo e temos uma longa jornada para percorrer enquanto sociedade. Esse será um assunto recorrente por aqui!
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